sexta-feira, 22 de julho de 2011

Servidores do Iapep param os serviços e denunciam os atrasos

Depois de 72 horas de paralisação, os servidores do Iapep programam uma nova manifestação na próxima semana. O atraso no pagamento do tíquete refeição da categoria foi o que motivou a paralisação.
De acordo com a presidente do sindicato dos servidores do Iapep, Mônica de Oliveira, já são 20 dias de atraso. Além disso, os servidores reclamam do reajuste linear concedido pelo Governo do Estado, de 7,1%. "Esse reajuste é uma vergonha. E a direção do órgão ainda afirma que a satisfação com os serviços prestados chega a 80%, quando acreditamos que não chega nem a 40%", disse.
A presidente afirma que os problemas denunciados pelos próprios usuários do Iapep Saúde e do Plamta continuam. Entre eles está a deficiência do sistema, que sai do ar com frequência. "Ninguém fala da situação do servidor, que está a mais de oito anos sem reajuste salarial. A lei determina que não o benefício voltado para a alimentação não pode atrasar", completa. A servidora destaca ainda o fechamento dos laboratórios e clínicas de radiologia que antes pertenciam ao Iapep. "Não há mais nenhuma clínica do Iapep. Todo o serviço foi transferido para as clínicas cadastradas".
Um exemplo é o laboratório do Iapep que funcionava na rua 7 de Setembro, no Centro de Teresina. No local eram realizados vários exames, a exemplo das mamografias. Já faz um tempo que a clínica foi fechada e o prédio continua desocupado. Mônica também fala da situação da colônia de férias, no litoral do Estado. "A colônia de férias foi repassada para a Emgerpi. A principal justificativa é a redução dos custos. No entanto, o fechamento de clínicas e laboratórios não agradou servidores nem usuários do plano. Antes, o usuário pagava bem menos pelo atendimento", justifica.
De acordo com a presidente do sindicato, o prédio onde funciona o Laboratório Central - Lacen pertence ao Iapep. "O imóvel foi cedido a partir de um contrato que está prestes a vencer, mas que o Governo quer estender por 10 anos. O mesmo aconteceu com o prédio onde hoje funciona a vice-governadoria do Estado. É um prédio do Iapep que foi cedido e depois caiu no esquecimento", afirmou.
Mônica de Oliveira ressalta que o órgão está sendo alvo de investigação por parte do Ministério Público e que várias denúncias estão sendo apuradas. Ela denuncia que há irregularidade entre as clínicas cadastradas. "Constatamos o caso de uma clínica cadastrada, mas que na verdade não funciona no endereço divulgado. Quando entramos em contato descobrimos que a clínica em questão era uma residência".
Ontem, pela manhã os servidores se reuniram em assembleia para definir os rumos do movimento. O Iapep tem hoje cerca de 600 servidores na capital e no interior do Estado.
Com informações do Diário do Povo

Edição: Proparnaíba

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