Ela diz que além do lixo a lagoa está cheia de aguapés. “Os garis estão retirando os aguapés, mas acho que vão levar meses, porque eles passam o tempo todo parados, jogando dominó ou conversando debaixo das árvores. A prefeitura poderia aproveitar e mandar os garis limpar a sujeira às margens da lagoa e colocar um fiscal, para que eles façam melhor, o trabalho”, diz a dona de casa Francisca Ribeiro.
Outra dona de casa, que também está revoltada com a situação do lixo, é Maria do Amparo Rodrigues. “Quem tem criança sabe o que é conviver com uma situação como essas. O mau cheiro é insuportável, sem contar que essa área próxima à lagoa antes tinha uns baquinhos, mas com o tempo os bancos foram sendo quebrados e o local virou um verdadeiro lixão”, enfatiza a dona de casa, acrescentando que ao menor descuido, as crianças são pegas brincando em cima do lixão”, observa Maria do Amparo.
Outro grave problema, dizem as moradoras, é o fato de o local, mesmo cheio de lixo, está sendo usados para usuários de drogas. “Eles usam drogas, à noite, brigam e às vezes acontece até tiroteio. A gente não sai mais de casa, à noite, com medo das confusões entre os usuários de drogas”, comentam as moradoras. A dona de casa Roberta Xavier conta que muitas vezes ela mesma varre a área onde as pesoas jogam lixo, com o intuito de amenizar a situação. “Eu limpo o que posso, mas é difícil manter o local limpo por muito tempo”, diz a moradora, acrescentando que diariamente as donas de casa brigam com os carroceiros, que estes não joguem lixo próximo de suas casas.
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